Por muito e muito tempo eu fiquei pensando como é que eu ia terminar esse blog, tipo num último episódio mesmo. Claro que, algumas vezes, eu achei que esse dia não fosse chegar, embora eu soubesse, desde o início, que a trama principal não era eterna. Afinal, Friends terminou depois de 10 temporadas, Dawson's Creek depois de 6, The OC depois de 4. Os motivos variam: é falta de audiência, brigas contratuais ou simplesmente a inexplicável falta de assunto. Não que eu realmente tenha a pretensão de já ter falado de tudo por aqui, como disse no meu último post. Mas algumas tramas só duram o necessário. Ou então cria-se a famosa barriga: um assunto que teima em não acabar. Sabemos como isso é chato..
Em episódios finais, há casamentos: Ross e Rachel ficaram juntos pra sempre. Há desastres ecológicos que mudam as vidas das pessoas: um terremoto abala as estruturas de Newport Beatch em The OC. Há morte: Jen morre em Dawson's Creek. Há coisas que acontecem das quais nos lamentamos eternamente. Há finais errados. Há finais certos. Por aqui, se você olhar rápido, não vai ver grandes acontecimentos. Não há finais felizes, nem casamentos, nem mortes. Mas se você reparar bem, é tudo isso uma grande coisa, não é não?
Não é só o fato de eu ter feito aniversário. Não é mesmo o fato de, mais uma vez, eu ter fechado um ciclo de estações na vida. Mas por todo o processo. Quando eu comecei a escrever aqui (e o teatro ainda era no outro endereço, desativado anos depois), eu era um adolescente com o sonho de que minha vida fosse um seriado americano. Demorou até eu perceber que não era bem um seriado americano, mas as pequenas improbabilidades do dia-a-dia e a maneira como o destino foi escrevendo nossos roteiros me surpreenderam. É isso aí. Teve início de caso, fim de caso, teve dúvida, teve certeza, teve ousadia, teve introspecção. Teve mesmo tudo o que uma série de sucesso tem direito.
Se antes, cinco anos atrás, eu era um adolescente com sonhos e com uma vontade gigante de que as coisas acontecessem na minha vida, hoje eu sou quase a mesma pessoa. Só que, infelizmente, não sou mais um adolescente. Ou felizmente, sei lá. E daqui uns meses, não vou ser mais um universitário. É. Acho que eu to virando adulto mesmo. Dá medo, dói um pouco, mas um dia me disseram que as coisas vão dar certo. Basta que eu acredite. E que eu queira, e que eu busque. E blá. As coisas vão dar certo.
E eu não estou pensando em parar de escrever. Só vou escrever menos. E a gente ainda pode se ver nesse outro blog. E ainda tem surpresa por aí, novos blogs, novas emoções, uma nova série. Mais adulta. E não menos adolescente. EU ainda quero brincar de lego. AInda quero escrever minhas histórias e as dos outros. Ainda quero ritos de passagem. AInda quero amigos eternos e amores que duram um ano. Ainda quero ser um rockstar. Mas é a vida. A gente tem que entrar na natureza selvagem, mais cedo ou mais tarde. Alguns adiam pra sempre. Eu tento enfrentar o medo e encarar...
Viu? Nem foi uma despedida triste. Não era pra ser. Era só pra ser despedida mesmo. De brinde, uma musica pra nós.
É bom olhar pra trás
e admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente
É bom, nunca é igual
olhar, beijar, ouvir, cantar um novo dia nascendo
É bom e é tão diferente
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
por enquanto, sorria e saiba do que eu sei: eu te amo
Foi bom se apaixonar
ficar feliz, te ver feliz me faz bem
Foi bom, é bom e o que será?
Por pensar demais eu preferi não pensar demais
dessa vez...
foi tão bom e por que será?
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
por enquanto, sorria e saiba do que eu sei: eu te amo
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Ninguém precisa chorar
mas eu só posso te dizer
por enquanto, que nessa linda história
os diabos são anjos...
Em episódios finais, há casamentos: Ross e Rachel ficaram juntos pra sempre. Há desastres ecológicos que mudam as vidas das pessoas: um terremoto abala as estruturas de Newport Beatch em The OC. Há morte: Jen morre em Dawson's Creek. Há coisas que acontecem das quais nos lamentamos eternamente. Há finais errados. Há finais certos. Por aqui, se você olhar rápido, não vai ver grandes acontecimentos. Não há finais felizes, nem casamentos, nem mortes. Mas se você reparar bem, é tudo isso uma grande coisa, não é não?
Não é só o fato de eu ter feito aniversário. Não é mesmo o fato de, mais uma vez, eu ter fechado um ciclo de estações na vida. Mas por todo o processo. Quando eu comecei a escrever aqui (e o teatro ainda era no outro endereço, desativado anos depois), eu era um adolescente com o sonho de que minha vida fosse um seriado americano. Demorou até eu perceber que não era bem um seriado americano, mas as pequenas improbabilidades do dia-a-dia e a maneira como o destino foi escrevendo nossos roteiros me surpreenderam. É isso aí. Teve início de caso, fim de caso, teve dúvida, teve certeza, teve ousadia, teve introspecção. Teve mesmo tudo o que uma série de sucesso tem direito.
Se antes, cinco anos atrás, eu era um adolescente com sonhos e com uma vontade gigante de que as coisas acontecessem na minha vida, hoje eu sou quase a mesma pessoa. Só que, infelizmente, não sou mais um adolescente. Ou felizmente, sei lá. E daqui uns meses, não vou ser mais um universitário. É. Acho que eu to virando adulto mesmo. Dá medo, dói um pouco, mas um dia me disseram que as coisas vão dar certo. Basta que eu acredite. E que eu queira, e que eu busque. E blá. As coisas vão dar certo.
E eu não estou pensando em parar de escrever. Só vou escrever menos. E a gente ainda pode se ver nesse outro blog. E ainda tem surpresa por aí, novos blogs, novas emoções, uma nova série. Mais adulta. E não menos adolescente. EU ainda quero brincar de lego. AInda quero escrever minhas histórias e as dos outros. Ainda quero ritos de passagem. AInda quero amigos eternos e amores que duram um ano. Ainda quero ser um rockstar. Mas é a vida. A gente tem que entrar na natureza selvagem, mais cedo ou mais tarde. Alguns adiam pra sempre. Eu tento enfrentar o medo e encarar...
Viu? Nem foi uma despedida triste. Não era pra ser. Era só pra ser despedida mesmo. De brinde, uma musica pra nós.
É bom olhar pra trás
e admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente
É bom, nunca é igual
olhar, beijar, ouvir, cantar um novo dia nascendo
É bom e é tão diferente
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
por enquanto, sorria e saiba do que eu sei: eu te amo
Foi bom se apaixonar
ficar feliz, te ver feliz me faz bem
Foi bom, é bom e o que será?
Por pensar demais eu preferi não pensar demais
dessa vez...
foi tão bom e por que será?
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
por enquanto, sorria e saiba do que eu sei: eu te amo
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Ninguém precisa chorar
mas eu só posso te dizer
por enquanto, que nessa linda história
os diabos são anjos...