ou A melhor coisa sobre ganhar um Oscar que já deveria ter sido ganho é que o filme nem precisa ser tão bom
Lembra o primeiro comentário que eu fiz sobre Nicole Kidman aqui? Pois é. Consigo gostar ainda mais de Kate Winslet. Quem me conhece pode supor que ela ganhou minha admiração eterna com essa música. Ah, atrizes que cantam...
Eu simplesmente não conheço um filme ruim com a Kate Winslet. Bem longe do perigo do exagero, tentei buscar podres no currículo da atriz e nem me surpreendi tanto ao descobri que é uma das poucas atrizes desta faixa etária que ainda não caiu numa armadilha de Hollywood. Falem o que quiser, eu adoro Titanic (1997) e acho O Amor não tira férias (The Holiday, 2006) uma das comédias românticas mais cômicas e românticas dos últimos tempos. Mas acho que desde bem antes, talvez com Almas Gêmeas (Heavenly Creatures, 1994), a atriz britânica já construía os alicerces de uma carreira brilhantemente imaculada. Convenhamos, Kate não tem a perfeição dos traços de Gwyneth Paltrow, nem a malícia no olhar de Angelina Jolie e nem a atmosfera sublime de Nicole Kidman. Mas ela tem algo que nenhuma das outras têm. Não, eu também não sei o que é.
Tecnicamente, a Academia já deve um Oscar para Kate Winslet há tempos. Acho até que ela não ganhar o prêmio pela sua primeira indicação num papel principal (melhor atriz em Titanic) foi um fator de grande importância para ela ser o que é hoje. Aliás, a própria indicação já foi um prêmio pra jovem inglesa, que já havia se destacado em Almas Gêmeas e Razão e Sensibilidade (Sense and Sensibility, 1996), disputando de igual pra igual a atenção com a então aclamada Emma Thompson. Depois de outras 3 indicações, Kate Winslet aparece entre as 5 melhores atrizes de 2008, segundo a Academia. No dia 22, ela vai ao Kodak Theatre com o peso de um Globo de Ouro duplo - ela venceu por Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante este ano, feito raríssimo (conquistado apenas por Sigourney Weaver em 1989, Joan Polwright em 1993 e Helen Mirren em 2007, tendo as últimas duas vencido um prêmio de cinema e um de TV). Ao que tudo indica, nem Meryl Streep será páreo para ela... Vamos às razões.
O Leitor (The Reader) é um drama que envolve um romance entre uma mulher em seus trinta e poucos anos e um jovem de 15 - [comentário inevitável] que lembra muito um dos cantores do grupo mexicano RBD, confira as fotos[/comentário inevitável]. Nos intervalos dos encontros sexuais dos dois, ele lê livros para ela. O tempo passa e eles se separam, encontrando-se anos depois durante um julgamento de criminosos nazistas na Alemanha. Ele, estudante de Direito. Ela, ré, acusada de permitir a morte de mais de 300 pessoas enquanto era parte da equipe de segurança em Auschwitz. Para uma piadinha remarcada por Zeca Camargo em seu blog no G1 sobre Kate Winslet e o Holocausto, clique aqui.
Toda a trama se desenrola tendo como base a noção de segredo. Não apenas aquelas verdadinhas chatas omitidas no dia-a-dia, mas os grandes segredos, que mudam o rumo de nossas vidas. A dificuldade em lidar com verdades interiores profundas afeta tanto a amargurada Hanna quanto o retraído Michael. Numa comparação tosca, podemos encontrar similaridades entre a premissa de Desejo e Reparação (Atonement, 2007) e de O Leitor. Ambos idam com tentativas fatalmente ineficazes de consertar erros do passado, em vários níveis de compreensão neste caso. O resultado é uma obra primorosa de Stephen Daldry, um filme que merece ser visto.
Mas é com um outro filme de Daldry que Foi apenas um sonho (The Revolutionary Road, 2008) se parece. Não que sejam enredos semelhantes. Mas a agonia do mundo moderno que toma conta da existência da personagem de Kate Winslet neste filme lembra muito, como o próprio Zeca Camargo disse, o sufocamento do personagem de Julianne Moore em As Horas (The hours, 2002). Kate vive April Wheeler, uma mãe de família suburbana de classe média que vive uma crise no relacionamento com o marido Jack, quero dizer, Frank, personagem de Leonardo diCaprio. A tentativa de resgatar o amor perdido dos dois é expressada pela idéia de April de largarem tudo e se mudarem para Paris. Mas o que era um oásis no meio do deserto, acaba por se mostrar uma miragem, e a chuva de obstáculos do mundo real pode colocar o plano dos dois a perder.
Temos como base um clichê, um ponto de partida simples e batido: como o conceito de família perfeita americana funciona na superfície e acaba por transformar o miolo num arranjo gasto e sujeito à putrefação. Some isso a dois personagens egoístas e incapazes de lidar um com o outro sem admitir que no fundo são um casal medíocre, com poucas perspectivas de abandonarem esse status. Enquanto Frank é, aos poucos, comprado pelo próprio orgulho, April se vê definhando num corpo (numa casa, numa família, num casamento) bem menor do que seu ideal de felicidade. Acho que a escalação do elenco não poderia ter sido melhor. Um casal de atores que há 12 anos se tornou um dos ícones do amor no cinema contemporâneo em plena crise depois do final-feliz. Leonardo diCaprio faz um trabalho corretíssimo e quase convence que realmente tem 30 e poucos anos. Mas cada cena de Kate Winslet nos faz relembrar por que ela faz filmes e por que ela fez este filme (e não é só porque é mulher de Sam Mendes, o diretor).
Quando o filme terminou, eu mesmo não consegui decidir se tinha ou não gostado, e a simples ocorrência da dúvida já me diz que o filme não é desses que se esquece por obedecer a fórmulas prontas. Não que seja realmente subversivo, afinal é Hollywood, mas certamente não é um filme comum. Outros filmes com relacionamentos conflituosos entre pessoas problemáticas podem até ser melhores (Closer, por exemplo), mas poucos foram tão densos quanto Foi apenas um sonho.
Há também que se destacar Kathy Bates, ótima como sempre, como a personificação do preconceito americano, Michael Shannon, como o lunático que parece ser a única pessoa sensata de toda a película, e o próprio conceito estético do filme: transformar Kate e Leo num casal tipicamente anos 50, com direito a cabelo loiro penteado de lado e roupas cáqui, numa casa com cerca branca e tudo. O desfecho da história faz jus ao título original. Revolução nos nossos conceitos.
Certamente, nenhum dos dois filmes foi o melhor da carreira de Kate Winslet. Mas se o prêmio vier, terá valido a pena a esperade 15 anos.
The Reader, 2008
Direção: Stephen Daldry
Roteiro: David Hare
Elenco: Kate Winslet, David Kross, Ralph Fiennes, Lena Olin
Indicações ao Oscar:
Melhor Filme
Melhor Atriz
Melhor Direção
Melhor Fotografia
Melhor Roteiro Adaptado
Revolutionary Road, 2008
Direção: Sam Mendes
Roteiro: Justin Haythe, Richard Yates (autor do livro)
Elenco: Kate Winslet, Leonardo diCaprio, Michael Shannon, Kathy Bates
Indicações ao Oscar:
Melhor Direção de arte
Melhor Figurino
Melhor Ator coadjuvante
Lembra o primeiro comentário que eu fiz sobre Nicole Kidman aqui? Pois é. Consigo gostar ainda mais de Kate Winslet. Quem me conhece pode supor que ela ganhou minha admiração eterna com essa música. Ah, atrizes que cantam...
Eu simplesmente não conheço um filme ruim com a Kate Winslet. Bem longe do perigo do exagero, tentei buscar podres no currículo da atriz e nem me surpreendi tanto ao descobri que é uma das poucas atrizes desta faixa etária que ainda não caiu numa armadilha de Hollywood. Falem o que quiser, eu adoro Titanic (1997) e acho O Amor não tira férias (The Holiday, 2006) uma das comédias românticas mais cômicas e românticas dos últimos tempos. Mas acho que desde bem antes, talvez com Almas Gêmeas (Heavenly Creatures, 1994), a atriz britânica já construía os alicerces de uma carreira brilhantemente imaculada. Convenhamos, Kate não tem a perfeição dos traços de Gwyneth Paltrow, nem a malícia no olhar de Angelina Jolie e nem a atmosfera sublime de Nicole Kidman. Mas ela tem algo que nenhuma das outras têm. Não, eu também não sei o que é.
Tecnicamente, a Academia já deve um Oscar para Kate Winslet há tempos. Acho até que ela não ganhar o prêmio pela sua primeira indicação num papel principal (melhor atriz em Titanic) foi um fator de grande importância para ela ser o que é hoje. Aliás, a própria indicação já foi um prêmio pra jovem inglesa, que já havia se destacado em Almas Gêmeas e Razão e Sensibilidade (Sense and Sensibility, 1996), disputando de igual pra igual a atenção com a então aclamada Emma Thompson. Depois de outras 3 indicações, Kate Winslet aparece entre as 5 melhores atrizes de 2008, segundo a Academia. No dia 22, ela vai ao Kodak Theatre com o peso de um Globo de Ouro duplo - ela venceu por Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante este ano, feito raríssimo (conquistado apenas por Sigourney Weaver em 1989, Joan Polwright em 1993 e Helen Mirren em 2007, tendo as últimas duas vencido um prêmio de cinema e um de TV). Ao que tudo indica, nem Meryl Streep será páreo para ela... Vamos às razões.
O Leitor (The Reader) é um drama que envolve um romance entre uma mulher em seus trinta e poucos anos e um jovem de 15 - [comentário inevitável] que lembra muito um dos cantores do grupo mexicano RBD, confira as fotos[/comentário inevitável]. Nos intervalos dos encontros sexuais dos dois, ele lê livros para ela. O tempo passa e eles se separam, encontrando-se anos depois durante um julgamento de criminosos nazistas na Alemanha. Ele, estudante de Direito. Ela, ré, acusada de permitir a morte de mais de 300 pessoas enquanto era parte da equipe de segurança em Auschwitz. Para uma piadinha remarcada por Zeca Camargo em seu blog no G1 sobre Kate Winslet e o Holocausto, clique aqui.
Toda a trama se desenrola tendo como base a noção de segredo. Não apenas aquelas verdadinhas chatas omitidas no dia-a-dia, mas os grandes segredos, que mudam o rumo de nossas vidas. A dificuldade em lidar com verdades interiores profundas afeta tanto a amargurada Hanna quanto o retraído Michael. Numa comparação tosca, podemos encontrar similaridades entre a premissa de Desejo e Reparação (Atonement, 2007) e de O Leitor. Ambos idam com tentativas fatalmente ineficazes de consertar erros do passado, em vários níveis de compreensão neste caso. O resultado é uma obra primorosa de Stephen Daldry, um filme que merece ser visto.
Mas é com um outro filme de Daldry que Foi apenas um sonho (The Revolutionary Road, 2008) se parece. Não que sejam enredos semelhantes. Mas a agonia do mundo moderno que toma conta da existência da personagem de Kate Winslet neste filme lembra muito, como o próprio Zeca Camargo disse, o sufocamento do personagem de Julianne Moore em As Horas (The hours, 2002). Kate vive April Wheeler, uma mãe de família suburbana de classe média que vive uma crise no relacionamento com o marido Jack, quero dizer, Frank, personagem de Leonardo diCaprio. A tentativa de resgatar o amor perdido dos dois é expressada pela idéia de April de largarem tudo e se mudarem para Paris. Mas o que era um oásis no meio do deserto, acaba por se mostrar uma miragem, e a chuva de obstáculos do mundo real pode colocar o plano dos dois a perder.
Temos como base um clichê, um ponto de partida simples e batido: como o conceito de família perfeita americana funciona na superfície e acaba por transformar o miolo num arranjo gasto e sujeito à putrefação. Some isso a dois personagens egoístas e incapazes de lidar um com o outro sem admitir que no fundo são um casal medíocre, com poucas perspectivas de abandonarem esse status. Enquanto Frank é, aos poucos, comprado pelo próprio orgulho, April se vê definhando num corpo (numa casa, numa família, num casamento) bem menor do que seu ideal de felicidade. Acho que a escalação do elenco não poderia ter sido melhor. Um casal de atores que há 12 anos se tornou um dos ícones do amor no cinema contemporâneo em plena crise depois do final-feliz. Leonardo diCaprio faz um trabalho corretíssimo e quase convence que realmente tem 30 e poucos anos. Mas cada cena de Kate Winslet nos faz relembrar por que ela faz filmes e por que ela fez este filme (e não é só porque é mulher de Sam Mendes, o diretor).
Quando o filme terminou, eu mesmo não consegui decidir se tinha ou não gostado, e a simples ocorrência da dúvida já me diz que o filme não é desses que se esquece por obedecer a fórmulas prontas. Não que seja realmente subversivo, afinal é Hollywood, mas certamente não é um filme comum. Outros filmes com relacionamentos conflituosos entre pessoas problemáticas podem até ser melhores (Closer, por exemplo), mas poucos foram tão densos quanto Foi apenas um sonho.
Há também que se destacar Kathy Bates, ótima como sempre, como a personificação do preconceito americano, Michael Shannon, como o lunático que parece ser a única pessoa sensata de toda a película, e o próprio conceito estético do filme: transformar Kate e Leo num casal tipicamente anos 50, com direito a cabelo loiro penteado de lado e roupas cáqui, numa casa com cerca branca e tudo. O desfecho da história faz jus ao título original. Revolução nos nossos conceitos.
Certamente, nenhum dos dois filmes foi o melhor da carreira de Kate Winslet. Mas se o prêmio vier, terá valido a pena a esperade 15 anos.
The Reader, 2008
Direção: Stephen Daldry
Roteiro: David Hare
Elenco: Kate Winslet, David Kross, Ralph Fiennes, Lena Olin
Indicações ao Oscar:
Melhor Filme
Melhor Atriz
Melhor Direção
Melhor Fotografia
Melhor Roteiro Adaptado
Revolutionary Road, 2008
Direção: Sam Mendes
Roteiro: Justin Haythe, Richard Yates (autor do livro)
Elenco: Kate Winslet, Leonardo diCaprio, Michael Shannon, Kathy Bates
Indicações ao Oscar:
Melhor Direção de arte
Melhor Figurino
Melhor Ator coadjuvante
7 comentários:
ATENÇÃO: SPOILERS DE “O AMOR NÃO TIRA FÉRIAS”
Ainda não assisti os filmes comentados aqui, então meu comentário vai ter de ficar restrito à Kate Winslet. O que não é lá grande restrição, já que poderia falar horas e horas sobre a fantástica ruivinha...
O que me chamou a atençaõ no texto do Otavio foi a parte sobre os trabalhos mais comerciais da Kate (olha a intima!). Assim como o autor, eu deixo falar o que quiserem e afirmo e reafirmo que adoro Titanic (que, contra todas as probabilidades, meus 11 anos de idade, e a veneração pelo Leonardo DiCaprio assisti a apenas uma vez no cinema - felizmente a razão predominou sobre a sensibilidade) e também gostei demais de "O Amor não Tira Férias". E Kate é, sem dúvida, a melhor coisa dos dois.
Sempre achei que Titanic, por exemplo, não precisava do navio a não ser para o título: se o filme fosse só até a metade, a história da bela Rose e sua asfixia na mesmice da alta sociedade norte-americana já renderia um filme sensacional, no estilo Edith Wharton (mas com final feliz, se possível). E em "O Amor não Tira Férias", ela sem dúvida rouba a cena da bombshell Cameron Diaz. É delicioso e catártico ver a personagem de Kate, antes amarrada a uma paixão que só a puxava para baixo, ir se soltando e respirando cada vez melhor, para finalmente soltar as correntes de vez na melhor cena de pé-na-bunda que eu já vi. (A linha do enredo protagonizada pela inglesa é bem mais interessante também: um exorcismo amoroso, a comédia do Jack Black e um vovô simpático ganham fácil, fácil do enredo em torno de Cameron - que conta com uma arma de destruição em massa: aquelas duas inglesinhas mais lindas do mundo!).
Para mim, portanto, já está provado que Kate Winslet, mesmo nas produções comerciais, é sempre Kate Winslet.
Dos indicados a Best Picture, eu vi Benjamin Button e O leitor, até agora. E achei o segundo muito, mas muito melhor que o primeiro. O sujeito conseguiu escavar em uma temática clichê (embora de importância inegável) uma ótima história, e fazer um filme delicadíssimo. A direção é super cuidadosa, mesmo - talvez sobretudo - quando é mais explícita (ao mostrar repetidas vezes a nudez do corpo incrivelmente enfeiado de Kate Winslet). Apesar de todos os clichês do M.R.I. hollywoodiano - nos quais esbarra, certamente -, o filme é bastante digno. E a atuação de Kate Winslet, perdão por discordar, se não é a melhor da carreira dela, é a mais madura. O plano da banheira, em que o garoto faz perguntas e ela responde com acenos de cabeça, vale por um semestre inteiro de aulas de atuação. Eu não lembro de tamanha entrega a um personagem tão difícil (e eu vi muitos filmes dela, sim, inclusive os mais comerciais).
Dos oscarizáveis que vi até agora, talvez esse filme seja o único que eu indicaria com gosto a alguém que quer ir ao cinema - além de "Dark Knight".
claro, claro, Victor. Não considerei a atuação de Kate ao dizer aquela última frase, e sim o filme como um todo. Ainda acho que existem filmes melhores com ela (poucos). Mas agora que você disse, o trabalho dela é realmente um dos melhores - senão o melhor - da carreira.
Comentando sem ver os filmes do post:
Sobre Kate Winslet: ela deve ser a melhor atriz da geração dela! Fica por "É a melhor atriz". Se eu lembrar de outra melhor eu volto aqui. Alguém com "Brilho Eterno...", "Desejo e Reparação", "Iris" e "Pecados Íntimos" no currículo já merece um prêmio especial pela carreira. Talvez seja a hora de começar a dar esse prêmio a atores jovens também. Tenho medo que Winslet não ganhe o Oscar porque já ganhou prêmios suficiente esse ano.
Sobre Sam Mendes: perdi o terceiro filme dele, mas os dois primeiros são fantásticos.
Sobre Foi Apenas Um Sonho: fiquei surpreso quando ele não ganhou tantas indicações quanto no Globo de Ouro. Pelo menos não perdeu o lugar para Austrália ou Mamma Mia!.
Sobre O Leitor: estou doido pra ver. Você gostou mais ou menos que As Horas (pergunta inevitável)?
Sobre Otávio C.: adoro seu jeito de escrever! E adoro suas observações! E acho foda o quanto você assume opiniões perigosas, e como você tem coragem de se abster quando não tem certeza.
Um ego inflado agradece os elogios, Nuno.
Suponho que o "desejo e reparação" que você incluiu no curriculo da Kate deva ser o "razão e sensibilidade", né?
Eu tava tentando lembrar pra responder pro Victor qual, pra mim, era o melhor trabalho da Kate Winslet. Nesse momento, eu acho que é Pecados Íntimos mesmo... talvez eu mude de idéia.
E "O Leitor" ou "As horas"? Você tá me induzindo a decidir indiretamente se é Kidman ou Winslet a minha favorita, né? ehhe pois é. Acho que teria que ver "As horas" de novo pra decidir. Mas gostei dos dois, já adianto.
Putz! hahahaha
É sim, "Razão e Sensibilidade". Que droga essas traduções que induzem ao erro... Sabe como é, nomes parecidos, tudo da Jane Austin... Brincadeira! Não se descabele, Maria Isabel!
PROMESSA:
um dia eu escrevo um texto digno de O Leitor. O filme é bem melhor do que o parágrafo que eu dediquei a ele.
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